Este projeto tem como objetivo a criação de um jornal/tablóide/informativo alternativo, ”O BOZÓ”.
Pois bem, por enquanto estamos só no blog. Mas, uma coisa de cada vez.
Pois bem, por enquanto estamos só no blog. Mas, uma coisa de cada vez.
Seu nome é uma referência aberta à cultura afro-bahiana, significando: alimento, banquete espiritual; afinal, a arte, o teatro em si — como estamos tratando em questão — é deleite, e também potencial de transformação. Sua filosofia assim como outros grupos de propósitos parecidos, mesmo sem entrar em consonância com alguns outros detalhes, é a movimentação de discussão acerca desta nossa arte, um veículo que tem como propósito a documentação e a situação de nós aqui neste estado (“estado”, em todos os sentidos possíveis), de tanta história, e atores, professores de teatro, acadêmicos, pesquisadores, diretores, cenógrafos, encenadores, coreógrafos, críticos, maquiadores, iluminadores, figurinistas, admiradores, espectadores e todos estes operários do teatro; operários da vida, do nosso contexto, do mundo em questão.
O Teatro na Bahia, no decorrer da história, viveu e ainda vive momentos de delírios apaixonantes!
O de certo é que amamos odiá-lo, odiamos amá-lo!
Há um desejo ardente, ardoroso, em manter a chama de Dioníso acesa entre todos nós — ou melhor, — jogar gasolina nesse fogo todo. Chama de vela de aniversário de gaveta, diriam alguns. Chama apagada, questionam outros. O BOZÓ, enquanto um instrumento de circulação idéias contemporâneas e autênticas, não nossas, mas SUAS (sim, você mesmo que está lendo), pretende contribuir neste lugar de fogo, para que seja reforçado o olhar critico, consciente e também, embriagado pelo prazer que o teatro nos oferece. O teatro/educação, a crítica teatral, o teatro e as mais suas diversas facetas e maneiras de fazê-lo, seja no palco italiano, francês, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê — aqui, entra em questão. Lembrando que isso só vai funcionar com sua colaboração, caro amigo e amiga.
O que é significa o Teatro aqui, nos dias de hoje? Para onde ele está caminhando? O que ele está querendo? Qual a sua tendência? É uma fase, conturbada, de transformação? Ou não, ele sempre esteve na linha correta? Está sendo útil? Onde estão os espectadores, o que eles pensam? Ele esteve sempre do mesmo jeito?
Procuremos estas respostas juntos.
Portanto, esperamos com sua contribuição, através de sugestões, reclamações, críticas construtivas e destrutivas, inquietações, desabafos, gente pra se juntar a nós, colaboradores, patrocínios, indicações de espetáculos, divulgações, dinheiro, doações, pré-disposição, comentários em geral sobre este ofício, porquê todo o começo de trabalho é complicado, que dirá este.
Tudo isso para o nosso email:
A direção.
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