sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O BOZÓ




Introdução
 
Este projeto tem como objetivo a criação de um jornal/tablóide/informativo alternativo, ”O BOZÓ”.


 Pois bem, por enquanto estamos só no blog. Mas, uma coisa de cada vez.
 
Seu nome é uma referência aberta à cultura afro-bahiana, significando: alimento, banquete espiritual; afinal, a arte, o teatro em si — como estamos tratando em questão — é deleite, e também potencial de transformação.  Sua filosofia assim como outros grupos de propósitos parecidos, mesmo sem entrar em consonância com alguns outros detalhes, é a movimentação de discussão acerca desta nossa arte, um veículo que tem como propósito a documentação e a situação de nós aqui neste estado (“estado”, em todos os sentidos possíveis), de tanta história, e atores, professores de teatro, acadêmicos, pesquisadores, diretores, cenógrafos, encenadores, coreógrafos, críticos, maquiadores, iluminadores, figurinistas, admiradores, espectadores e todos estes operários do teatro; operários da vida, do nosso contexto, do mundo em questão.
 
O Teatro na Bahia, no decorrer da história, viveu e ainda vive momentos de delírios apaixonantes!
 
O de certo é que amamos odiá-lo, odiamos amá-lo!
 
Há um desejo ardente, ardoroso, em manter a chama de Dioníso acesa entre todos nós — ou melhor, — jogar gasolina nesse fogo todo. Chama de vela de aniversário de gaveta, diriam alguns. Chama apagada, questionam outros. O BOZÓ, enquanto um instrumento de circulação idéias contemporâneas e autênticas, não nossas, mas SUAS (sim, você mesmo que está lendo), pretende contribuir neste lugar de fogo, para que seja reforçado o olhar critico, consciente e também, embriagado pelo prazer que o teatro nos oferece. O teatro/educação, a crítica teatral, o teatro e as mais suas diversas facetas e maneiras de fazê-lo, seja no palco italiano, francês, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê — aqui, entra em questão. Lembrando que isso só vai funcionar com sua colaboração, caro amigo e amiga.
 
O que é significa o Teatro aqui, nos dias de hoje? Para onde ele está caminhando? O que ele está querendo? Qual a sua tendência? É uma fase, conturbada, de transformação? Ou não, ele sempre esteve na linha correta? Está sendo útil? Onde estão os espectadores, o que eles pensam? Ele esteve sempre do mesmo jeito?
 
Procuremos estas respostas juntos.

Portanto, esperamos com sua contribuição, através de sugestões, reclamações, críticas construtivas e destrutivas, inquietações, desabafos, gente pra se juntar a nós, colaboradores, patrocínios, indicações de espetáculos, divulgações, dinheiro, doações, pré-disposição, comentários em geral sobre este ofício, porquê todo o começo de trabalho é complicado, que dirá este.

Tudo isso para o nosso email:



Evoé, nada mais,
A direção.

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